Postado em 19 de Janeiro de 2018 às 21h28

Amamentação: amor que sai do peito

Bem-Estar (70)
Amamentação: amor que sai do peito Após a divulgação do estudo chamado "Primeiros 1000 dias", que concluiu que o perfil metabólico da pessoa é constituído nessa fase da vida, a alimentação ganhou mais espaço nos debates sobre saúde preventiva nos últimos anos. O estudo compreende desde o dia da concepção até os 24 meses de…

Amamentação: amor que sai do peito

Após a divulgação do estudo chamado “Primeiros 1000 dias”, que concluiu que o perfil metabólico da pessoa é constituído nessa fase da vida, a alimentação ganhou mais espaço nos debates sobre saúde preventiva nos últimos anos. O estudo compreende desde o dia da concepção até os 24 meses de vida para um bebê que nasceu a termo, ou seja, contando 40 semanas.

 Desta forma, a publicação conclui que a alimentação desta fase repercute na vida toda. “Por isso, a alimentação balanceada e o controle de peso durante a gestação são muito importantes”, afirma a médica pediatra e cooperada da Unimed Chapecó, Margarida Alba Winclker.

Após o nascimento da criança, não há dúvidas de que o leite materno é o alimento mais indicado para o seu desenvolvimento. Segundo os especialistas, é o único alimento que protege do surgimento de doenças, ao mesmo tempo que estreita os laços de afeto da mãe com o bebê e previne depressão materna, câncer de mamas e ovário materno.  “As crianças que recebem leite materno adoecem menos, tem menos risco de pneumonias e gastroenterites. Quando adoecem, se recuperam muito mais rápido, pois, junto com o leite, recebem anticorpos maternos que ajudam a combater as infecções, principalmente, enquanto não têm esquema vacinal completo?, destaca Margarida.

Além das doenças infecciosas, o leite materno diminui a chance de desenvolvimento das alergias alimentares, que vêm aumentado nos últimos anos. Aliado à isso, conforme a pediatra, há uma dificuldade no convívio social, pois, encarece o custo de vida, já que os leites hipoalergênicos usados para tratamento possuem custo elevado. Por outro lado, conforme afirma a médica, “nem sempre o início da amamentação é uma experiência fácil. O recém-nascido busca alimento intuitivamente, mas nem sempre sabe fazer a pega corretamente, provocando lesões no mamilo e não conseguindo fazer a sucção correta”.

Nesse sentido, salienta o quão relevante é o fato de a família estar consciente da importância do aleitamento materno e disposta a enfrentar as dificuldades que surgem. Para isso, destaca a importante presença de profissionais que apoiem e auxiliem na solução dos problemas que possam surgir. “A família deve estar ao lado da mãe a encorajando e auxiliando nas tarefas para que ela se sinta segura e tranquila para amamentar, pois a ansiedade materna é um fator que prejudica muito a descida e produção do leite, principalmente nas primeiras semanas.” 

CARINHO E HUMANIZAÇÃO

Para que todas as mães possam ter a alegria de amamentar, o Hospital Unimed Chapecó capacita seus profissionais para atendê-las e solucionar as dúvidas que surgem sobre a amamentação. A orientação repassada às pacientes, ainda na maternidade, é que toda mãe é capaz de produzir leite e apenas precisa se manter tranquila para que seu bebê sugue de maneira correta e faça o leite descer. “Ajuda muito conversar sobre assunto durante a gestação com um profissional para que quando o bebê nasça a mãe já esteja preparada e segura para a amamentação”, orienta.

Margarida conclui ao destacar a importância de a mãe expressar seu desejo de amamentar para a família e o apoio de todos para o sucesso desta tarefa.

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