Uma estimativa do Instituto Nacional do Câncer de Mama (Inca), aponta que mais de 66 mil brasileiras podem ser atingidas com a doença em 2022, sendo que 35% das pacientes descobrem em estágio avançado, o que pode limitar o tratamento e chances de cura.
Especialistas estão em busca de novos recursos, e neste ano, durante o Congresso Anal da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO), um dos maiores eventos da área, apresentaram um estudo que deve mudar a perspectiva para o tratamento de câncer de mama metastático.
Trata-se de um medicamento chamado anticorpos conjugados, que tem como proposta aumentar a eficácia dos quimioterápicos, por ser uma terapia-alvo, também busca diminuir os efeitos colaterais sistêmicos se comparado à quimioterapia convencional.
Como será o acesso ao novo tratamento?
É de fato animadora a notícia de que haverão novas possibilidades para o tratamento de câncer de mama, mas apesar dos avanços, poucas pessoas estão usufruindo dos benefícios no momento. Isto porque, as pesquisas foram realizadas fora do país, na Europa e Estados Unidos, e aqui no Brasil ainda não houve aprovação.
Antes de ser colocado à disposição, o medicamento precisará de aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), sem a produção nacional, pelo menos por enquanto, o processo torna-se ainda mais demorado, tudo para garantir a segurança de quem receberá o tratamento.
Cuide-se, previna-se, pratique o autocuidado!
Ao longo dos anos a ciência tem evoluído tanto nos diagnósticos, quanto para a cura, através de novos recursos. Mas ainda assim, nenhuma opção é melhor que a prevenção! O autoexame deve ser constante, e pode começar cedo, aprender a observar seu corpo é essencial para garantir uma vida saudável. Além disso, mulheres acima de 40 anos devem fazer a mamografia, e se acaso houver histórico familiar da doença, precisam ser avaliadas por um especialista e seguirem com o rastreio periódico. Com o tripé da vida saudável em dia, alimentação, sono e atividade física, o risco de desenvolver a doença reduz significativamente.