Postado em 04 de Dezembro de 2019 às 17h15

      Por que roncamos?

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      Com certeza você já deve ter perdido o sono por causa do ronco do seu companheiro. Ou mesmo por não conseguir dormir devido a obstrução nasal. Segundo estimativas, cerca de 54% da população adulta sofre de ronco, principalmente pessoas obesas, idosas e mulheres na pós-menopausa. O ronco é o barulho causado pela vibração dos tecidos…

      Com certeza você já deve ter perdido o sono por causa do ronco do seu companheiro. Ou mesmo por não conseguir dormir devido a obstrução nasal. Segundo estimativas, cerca de 54% da população adulta sofre de ronco, principalmente pessoas obesas, idosas e mulheres na pós-menopausa.
      O ronco é o barulho causado pela vibração dos tecidos da faringe quando o ar passa nessa região. Essa parte da garganta é muito estreita e quando dormimos, há um relaxamento natural dessa musculatura e uma vibração quando o ar passa por ela.
      Pessoas obesas apresentam maiores tendências de roncar enquanto dormem porque o acúmulo de gordura na região do pescoço dificulta a passagem do ar. Já em pessoas idosas e também em mulheres pós-menopausa, o ronco é favorecido pela flacidez dos tecidos da faringe que, sob relaxamento da musculatura durante o sono, vibra na passagem do ar.
      Além do sobrepeso e o envelhecimento, o ronco pode ser causado pelas amídalas e adenoides hipertrofiadas, desvio de septo, pólipos no nariz, palato em forma de ogiva, rinite, sinusite, obstruções nasais e queixo retraído.
      E apesar de parecer algo normal, quando ocorrem grandes vibrações e ruídos intensos é classificado como patológico. Nestes casos, é preciso procurar um especialista na área para diagnosticar a causa e realizar o tratamento.
      Para controlar o ronco leve, a posição para dormir se torna uma forma eficaz de tratamento. Também pode ser útil usar, à noite, um retrator de língua, ou seja, uma prótese intra oral móvel, que ajude a manter a boca fechada e a projetar a língua um pouco para a frente, fazendo com que a passagem de ar passe pela garganta sem vibrar.

      Pesquisa inovadora para o tratamento do ronco
      Pesquisadores do Laboratório do Sono do Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) desenvolveram uma técnica de tratamento pioneira que, se praticada diariamente e com orientação de fonoaudiólogo, reduz a frequência e a altura do ronco até ele se tornar quase imperceptível.
      A técnica Incor de tratamento do ronco consiste numa série de seis exercícios para fortalecer os músculos envolvidos direta ou indiretamente na produção do ronco. Com duração de oito minutos, os exercícios são realizados três vezes ao dia e podem ser incorporados nas atividades rotineiras, como se alimentar, escovar os dentes ou durante o percurso para o trabalho.

      Exercícios desenvolvidos pelo Inca para tratamento do ronco:

      • Empurrar a língua contra o céu da boca e deslizá-la para trás;
      • Sugar a língua para cima, pressionando-a por completo contra o céu da boca;
      • Forçar a parte posterior da língua contra o ?chão? da boca, mantendo a sua ponta em contato com os dentes incisivos inferiores;
      • Elevar a parte de trás do céu da boca e a úvula (conhecida popularmente como ?campainha?) enquanto diz a vogal ?A?;
      • Posicionar o dedo na parte interna da bochecha entre os dentes e pressionar a
      • bochecha para fora (cada lado da boca);
      • Durante a alimentação, manter uma mastigação bilateral alternada e deglutição
      • usando a língua no palato.

      Para a realização correta dos exercícios, é aconselhável buscar orientação de um médico especialista.

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      EKO’7

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