Postado em 23 de Dezembro de 2019 às 19h19

      Reduzir a ingestão calórica melhora o sono?

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      Em 2018 a obesidade voltou a crescer no Brasil. O resultado foi divulgado através da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde. Segundo o documento, houve um aumento de 67,8% nos últimos treze anos, saindo de 11,8% em 2006 para 19,8% em 2018.

      Esse resultado é uma porta aberta para o surgimento de outras doenças, como as ligadas ao sono. Por exemplo, pessoas obesas são mais propensas a desenvolverem a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS), uma doença crônica caracterizada pela obstrução parcial ou total das vias, causando paradas repetidas e temporárias da respiração enquanto se dorme.

      Para evitar que isso aconteça, é possível reduzir a ingestão calórica, com o acompanhamento de um profissional da saúde.

      “É comum vermos pacientes que querem emagrecer ou reduzir a ingestão calórica, pararem de comer. Isso é um problema muito sério, porque a pessoa corta alimentos que são essenciais para a saúde e também não conseguem manter essa alimentação restritiva por muito tempo”, explica a nutricionista, especialista em nutrição clínica e esportiva, Helenita Moreno.

      A especialista orienta que cada um deve olhar para sua comida e perceber o quanto precisa de fato e o quanto está comendo em excesso. Depois disso, é possível fazer uma redução gradativa até chegar na necessidade básica.

      Segundo um estudo realizado e publicado na revista JAMA Internal Medicine, diminuir a ingestão calórica pode mudar a vida de quem tem sobrepeso, principalmente na qualidade do sono.

      A pesquisa pediu para que 100 mulheres e homens comuns com excesso de peso cortassem 25% de sua ingestão diária de calorias por dois anos, e compararam seus resultados com pessoas que não fizeram mudanças em suas dietas.

      Em média, os participantes na dieta de restrição calórica perderam 7,6 kg. Eles também relataram dormir melhor à noite em comparação com os participantes que não mudaram em nada seus hábitos alimentares.

      Porém, lembrando que para realizar essa redução calórica o indicado é buscar um médico nutrólogo. Ele poderá orientar qual a melhor alimentação, criando uma estratégia adequada para as necessidades do seu organismo.

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