Entenda os cuidados com o uso de medicação para dormir
Todo mundo sabe o quão ruim é ficar revirando na cama, vendo as horas passar e nada de pegar no sono. Se isso ocorre com frequência com você, saiba que o ideal é procurar auxílio médico antes de tomar qualquer remédio, já que a automedicação nunca é indicada.
O que não falta no mercado hoje são opções de remédios para combater insônia, induzir o sono ou fazer com que você durma por mais tempo, no entanto, os benefícios e/ou riscos variam conforme classe do medicamento, e por isso deve ser definida por um médico especialista do sono ou psiquiatra, após análise clínica do paciente.
Conforme o Conselho Federal de Farmácia (CFF), entre os meses de janeiro a maio de 2021, houve um aumento de 13% na venda de antidepressivos e estabilizadores de humor. O dado mostra o aumento na procura por essa categoria de remédios. Mas quais são os riscos da automedicação?
Assim como qualquer remédio, existem diversos efeitos colaterais que podem ser causados, como a dependência nos hipnóticos, que é a necessidade de doses cada vez mais altas para conseguir ter o efeito desejado. Para pessoas idosas, por exemplo, o risco de quedas pode ser maior, já que os remédios podem deixar “grogue”.
Outros efeitos como alterações na memória, alucinações, sonambulismo e até queda da pressão arterial podem acontecer. Sendo assim, em hipótese alguma você deve tomar remédio sem prescrição e orientação médica, com a dosagem adequada para o seu corpo. A primeira coisa que um profissional do sono fará durante seu atendimento é identificar se você tem algum transtorno como insônia, e aí sim lhe direcionar para o tratamento adequado, seja com medicação ou outras orientações.
Muitas vezes a falta de qualidade no sono está relacionada aos maus hábitos. Para saber mais como melhorar seu descanso, confira outros conteúdos do blog.