Postado em 02 de Junho de 2021 às 08h07

Junho vermelho: por mais doadores de sangue

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E se você pudesse salvar vidas? De acordo com matéria divulgada, em 2019, pelo Ministério da Saúde, cada bolsa de sangue doada, pode salvar até quatro vidas. Ou seja, se você se encaixa no perfil apto para doações, você pode sim, ser responsável por uma vida salva.

Os dados apontam que cerca de 3,3 milhões de brasileiros são doadores de sangue, o que significa que a cada mil, 16 realizam a doação regularmente. Esses números representam cerca de 1,6% da população do país que está apta para doar, o que atinge a meta da Organização Mundial da saúde (OMS), que determina que de 1% a 3% dos habitantes doem sangue.

Sabe-se que no período de férias, bem como no carnaval e feriados há uma redução nas doações, especialmente em junho há uma baixa significativa, por isso a campanha é feita neste mês. Questões como medo do ‘procedimento’ e de ver sangue, falta de informação sobre as doações também prejudicam as campanhas.


Quais as condições e como faço para doar sangue?

Existem alguns requisitos que devem ser observados para quem deseja ser um doador, como: estar em boas condições de saúde; ter entre 16 e 69 anos, sendo que menores de idade devem estar acompanhados dos país e preencher um formulário de autorização; ter se alimentado e descansado bem.

Além destes, outros pontos também serão avaliados no momento da triagem antes da doação acontecer. Uma série de perguntas serão feiras, para certificação.

Se você nunca doou, e tem interesse, é bem simples! Basta dirigir-se até uma unidade de coleta de sangue, como Hemocentros, lá será avaliado se você atende todos os requisitos necessários.

É importante lembrar que, caso já tenha doado, existe um intervalo mínimo que deve ser respeitado, sendo dois meses para os homens e três meses para as mulheres. Também existe uma frequência estipulada para as doações, três anuais para mulheres, e quatro doações anuais para os homens.


O que pode impossibilitar a doação?

Algumas situações podem impedir, de forma temporária ou definitiva, a doação de sangue. Entre as condições temporárias, podemos citar: infecções, gripe, anemia, e viagens para regiões que apresentem risco para doenças como: malária, zika, dengue, e outros.

Já as definitivas, são: portar o vírus HIV; ter tido algum tipo de câncer; elefantíase; brucelose, ser diabético com complicações vasculares, ou usar insulina; Ter recebido enxerto de dura-máter; Ter problemas graves de pulmão, coração, rins ou fígado.

Durante a entrevista, é possível que sejam identificadas outras condições que impeçam a doação. Caso tenha dúvidas, o ideal é procurar o hemocentro mais próximo. 

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