Você conhece os cuidados básicos que precisa ter com o seu corpo, como alimentação e exercício físico. Mas, quantas vezes você parou para cuidar da sua saúde mental? No ano passado a Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgou um aumento de 7% na taxa de suicídios a cada 100 mil habitantes no Brasil, enquanto o índice mundial caiu 9,8%.
No mês de prevenção ao suicídio, é preciso falar sobre o papel fundamental que o sono desempenha no psicológico. Cerca de 40% das pessoas com transtornos psíquicos mencionam alterações no sono. Nos quadros de depressão, por exemplo, há relatos de insônia inicial e terminal, ou seja, no início e fim do ciclo do sono. Segundo a OMS, em 2019, o Brasil era o país com maior número de pessoas ansiosas, 9,3% da população.
A qualidade do sono pode causar adoecimento mental, o sono também auxilia no equilíbrio das funções fisiológicas. Faça uma análise das noites mal dormidas, observe que o outro dia se torna exaustivo e o humor pode apresentar alterações. Uma pesquisa feita através da Harvard Medical School por Matthew Walker, analisou 26 estudantes saudáveis entre 24 e 31 anos.
Durante o estudo, os estudantes foram separados, alguns dormiram a noite toda, e outros passaram a noite acordados. Logo após, os pesquisadores analisaram o comportamento dos participantes através de ressonância magnética cerebral, para isso, utilizaram uma série de imagens perturbadoras.
Através dos estímulos, puderam observar que os jovens que dormiram durante à noite conseguiam contextualizar as emoções, já os participantes que ficaram acordados, demonstraram maior sensibilidade, sem conseguirem distinguir a imagem e o real. Concluíram então, que pessoas com sono regulado conseguem interpretar as situações de forma mais tranquila. Por isso ter uma boa noite de sono faz tanta diferença. O cansaço pode causar descontrole emocional e gerar exposição desnecessária ao estresse.
Conta para a gente, como você dormiu essa noite?